São Paulo, sábado, 28 de outubro de 2006

Escola

Tarefa de todo dia

Embora cada um tenha achado a melhor fórmula, lição de casa não pode ser feita de qualquer jeito

AMANDA POLATO
EVELYN CARVALHO

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

As provas de final de ano estão chegando e uma das aliadas para garantir as boas notas pode ser uma velha conhecida de todas as crianças: a lição de casa.
E há quem garanta as vantagens de encarar as tarefas escolares: "Na segunda prova trimestral, eu fui bem melhor porque fiz mais lição. Com certeza, faz diferença", diz Gustavo de Oliveira, 10, do Colégio Guilherme Dumont Villares.
Mas uma coisa é certa, dizem as crianças: a tarefa fica menos chata quando é cheia de descobertas. "A lição repete o que a gente aprendeu na escola. Gosto quando tenho de fazer pesquisas e experiências", diz Yago Stein, 10, do Colégio São Luís.
E quando a agenda está cheia de lições, por onde começar? "Olho na agenda e começo pelo mais difícil, para me livrar", diz Júlia Saad de Souza, 9, que é aluna do Colégio Pueri Domus.
Ela conta que faz todos os deveres assim que chega da escola; aí sobra tempo para a natação, a ginástica rítmica e a catequese.
Cada aluno, no entanto, tem seu jeito de fazer a lição. O de Marcella Collaneri, 11, do Colégio Spinosa, é deixar tudo para o domingo à noite. "Eu fico das 17h às 21h estudando." Já Júlia Nasser Carceles, 8, tem a sua fórmula para driblar a preguiça: "Estudo um pouco, vejo TV; estudo mais um pouco, janto; estudo mais um pouco, vou dormir".
De qualquer jeito serve? Os educadores dizem que não.

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