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Circo
Aula no picadeiro
Para quem está cansado dos tradicionais cursos de judô ou balé, conheça o que o circo tem de diferente
MARIANA BERGEL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Respeitável público: o
show vai começar. No picadeiro, tem trapézio, malabares, acrobacia, contorcionismo e palhaçada.
E a diversão no circo não é
coisa só de artista. Dá para
aprender a saltar na cama
elástica, girar nas alturas ou
bancar o contorcionista debaixo de lonas armadas na
cidade -e até em escolas.
O mais legal do circo é que
ele reúne teatro, dança, ginástica olímpica e brincadeiras. No picadeiro, você
desenvolve a concentração,
a força e o equilíbrio.
"Não dá para não se divertir pulando na cama elástica", conta Teo Butenas Santos, 11. Ele faz aulas de circo
três vezes por semana.
Júlia Negrão Faria, 11, que
faz circo há cinco anos, já dá
algumas dicas: "É preciso
tomar cuidado para não se
machucar. Eu já distendi a
perna um monte de vezes".
O circo ajudou Júlia a perder o medo de altura. Ela sobe e desce no tecido -uma
espécie de corda em que a
menina tem que se segurar.
Para todo mundo
O espetáculo é para todos!
Ana Catarina de Mello, 6,
estava apressada e nasceu
com cinco meses e meio,
mais rápido do que a gente
costuma vir ao mundo. Isso
atrapalhou um pouco o desenvolvimento do lado esquerdo do seu corpo, mas
não impediu a menina de
praticar atividades físicas.
Com as aulas de circo, Ana
Catarina já caminha melhor
e movimenta mais facilmente algumas partes do
corpo. A irmã dela, Maria
Fernanda, 5, também faz as
oficinas no circo. "Todos
deviam ir ao circo para pular na cama elástica."
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