São Paulo, sábado, 28 de abril de 2007

Circo

Aula no picadeiro
Para quem está cansado dos tradicionais cursos de judô ou balé, conheça o que o circo tem de diferente

MARIANA BERGEL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Respeitável público: o show vai começar. No picadeiro, tem trapézio, malabares, acrobacia, contorcionismo e palhaçada.
E a diversão no circo não é coisa só de artista. Dá para aprender a saltar na cama elástica, girar nas alturas ou bancar o contorcionista debaixo de lonas armadas na cidade -e até em escolas.
O mais legal do circo é que ele reúne teatro, dança, ginástica olímpica e brincadeiras. No picadeiro, você desenvolve a concentração, a força e o equilíbrio.
"Não dá para não se divertir pulando na cama elástica", conta Teo Butenas Santos, 11. Ele faz aulas de circo três vezes por semana.
Júlia Negrão Faria, 11, que faz circo há cinco anos, já dá algumas dicas: "É preciso tomar cuidado para não se machucar. Eu já distendi a perna um monte de vezes".
O circo ajudou Júlia a perder o medo de altura. Ela sobe e desce no tecido -uma espécie de corda em que a menina tem que se segurar.
Para todo mundo O espetáculo é para todos!
Ana Catarina de Mello, 6, estava apressada e nasceu com cinco meses e meio, mais rápido do que a gente costuma vir ao mundo. Isso atrapalhou um pouco o desenvolvimento do lado esquerdo do seu corpo, mas não impediu a menina de praticar atividades físicas.
Com as aulas de circo, Ana Catarina já caminha melhor e movimenta mais facilmente algumas partes do corpo. A irmã dela, Maria Fernanda, 5, também faz as oficinas no circo. "Todos deviam ir ao circo para pular na cama elástica."

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