São Paulo, sábado, 26 de maio de 2007

Esporte

Quando eu era criança

GABRIELA ROMEU
DA REPORTAGEM LOCAL

Não é só a coleção de medalhas que coloca atletas vitoriosos no mesmo pódio. A prática de vários esportes na infância une esportistas que já treinam de olho nos Jogos Pan-Americanos, que ocorrem em julho no Rio.
Juliana Veloso, 26, atleta dos saltos ornamentais, faz parte desse grupo. Ela brinca que "só não praticou pólo aquático e nado sincronizado" quando era uma menina "cheia de energia".
"Fiz equitação para ter contato com animais, vela para aprender a respeitar a natureza, judô para ter disciplina, futsal para desenvolver o espírito coletivo e surfe por hobby mesmo", lista a atleta carioca, que também praticou natação e ginástica olímpica. Ufa!
Na infância, Sheilla Tavares de Castro, 24, experimentou primeiro handebol e taekwondo antes de mergulhar nas quadras de vôlei. E só com 13 anos é que passou a treinar intensamente.
Já a ginasta Daiane dos Santos, 24, gostava tanto da aula de educação física que sonhava em ser professora. "Se não tivessem me descoberto quando eu tinha 11 anos enquanto brincava num trepa-trepa, hoje eu seria a tia Daiane", brinca.
A ginasta conta que, quando menina, os movimentos de saltar, girar e rolar significavam pura brincadeira. "Eu não pensava na época em ser uma grande atleta. Praticava porque gostava."
Vitórias e derrotas E a maioria também compartilha uma dificuldade: derrota em competição. O nadador César Cielo, 20, que começou a treinar duro com dez anos, afirma que sempre foi "difícil perder".
Mas o "esporte é feito de vitórias e derrotas", explica o o iatista Robert Scheidt, 34, tricampeão do Pan, que, quando menino, ficou em dúvida entre o tênis e o iatismo. Escolheu o segundo, para sorte do país.

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