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Brinquedos
Sob suspeita
ROSANGELA DE MOURA MARIANA DESIMONE COLABORAÇÃO PARA A FOLHA "Devolver o meu brinquedo?!" Foi assim, inconformadas e inseguras, que algumas crianças receberam a notícia do recall da Mattel na semana passada. A palavra "recall" é usada sempre que os fabricantes identificam algum defeito em um produto -carro ou batedeira, por exemplo. No caso da Mattel, 21 milhões de brinquedos vendidos em diversos países estão com problema. Aqui a questão envolve o ímã da Polly e os ímãs de acessórios da Barbie e do Batman. Nesta semana, a Gulliver (0800-770-2650) também anunciou que a versão antiga do Magnetix, outro brinquedo com ímã, deve ser trocada a partir do dia 1/9. Mas muitas crianças não sabem direito o que fazer com os brinquedos. Outras se recusam a devolvê-los. "Eu quero ficar com a minha Polly, não quero outra", diz Vitória Alves Mendes, 9, decepcionada com a situação. Sua irmã Anna Paula Mendes, 6, tem a mesma opinião. "É chato não saber para onde ela vai e quando ela vai voltar", explica. Já a menina Beatriz Dutra, 8, foi ainda mais radical. "Ganhei a Barbie com o cachorro do meu tio no dia do meu aniversário. Não vou devolver, foi um presente muito especial", diz. Luana Arane de Miranda, 7, já sabe que vai ter que devolver a Polly, mas tem lá suas dúvidas. "Vou pedir para a minha mãe ligar para a Mattel. Quero que ela pergunte por que está acontecendo isso com a Polly." Outra menina que não quer ficar sem o brinquedo é Isabella Castro Pellin, 7. "Não sei para onde vou mandar a boneca nem o que vai acontecer com ela." Chateações à parte, a dica dos especialistas é não demorar para enviar os brinquedos para a Mattel. Segurança não é brincadeira. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice |
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