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Saúde Ai, fui picado! COLABORAÇÃO PARA A FOLHA Quando um bicho pica a gente, ele está apenas tentando se defender. O problema é que, muitas vezes, a reação de abelhas, aranhas, cobras, escorpiões e formigas vem acompanhada por um veneno ou por uma substância que irrita a nossa pele. E o resultado talvez você já tenha experimentado: coceira, inchaço e vermelhidão no local da picada. Fernanda de Souza Jorge, 10, sabe bem o que é isso, pois ela já foi picada por uma formiga-vermelha. "Sentei no muro de casa e levei uma picada no bumbum. Ficou vermelho e chorei bastante, doía muito." No hospital Às vezes, a picada é bem mais séria. Tauany Cardoso, 6, sofreu muito quando foi picada por uma cobra jararaca. "Pisei no rabo da cobra, aí ela mordeu meu pé", conta a menina, que viu as pernas ficarem inchadas e cheias de bolhas. "Passei 15 dias no hospital, tomando soro e remédio", lembra. E só o médico mesmo para indicar o tratamento adequado. Karine Pedace, 11, que foi picada por uma abelha durante um passeio de barco, já sabe o que não deve fazer: "Coloquei pinga no machucado". Só depois descobriu que isso era errado. Lição Atenção: cão perigoso Fábio Lessa Holda, 11, perdeu a conta de quantas picadas já levou por aí: aranha, abelha, marimbondo foram alguns dos animais que picaram o menino. "Uma vez, joguei pedra numa colméia. As abelhas ficaram agitadas e morderam meu braço, minha coxa e a batata da perna." Ele aprendeu: "Não mexo mais com elas, são perigosas". A pediatra Márcia Carvalho Malozzi, 50, explica que é preciso respeitar o espaço dos animais. "A maioria só ataca quando é incomodada ou maltratada", afirma. (DANIELA ARRAIS) Texto Anterior | Próximo Texto | Índice |
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