São Paulo, sábado, 10 de novembro de 2007

Virtuais, mas nem tanto

CLARICE CARDOSO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Amigo que é amigo faz tudo junto: vai ao cinema, ao clube e até dorme na casa um do outro. Mas, como nem sempre dá para estar perto, tem gente que "carrega" o colega para todo lado dentro do computador.
É o amigo (quase) virtual, que não é só aquele que a gente conhece pela internet, não, segundo a pesquisa Playground Digital, do canal pago Nickelodeon.
Ele também pode ser quem mudou de escola ou de cidade e mantém contato pela internet. "Também é comum eles serem amigos de amigos", explica Beatriz Mello, responsável pela pesquisa no Brasil.
Na pesquisa, as crianças brasileiras são as recordistas no uso da internet. Elas têm uma média de 12 amigos virtuais que nunca encontraram.
O estudo foi feito em 12 países com mais de 7.000 crianças de todas as classes sociais. Elas tinham entre oito e 14 anos e acesso a tecnologias como câmera digital, videogame, internet, toca-MP3, celular ou sites de relacionamento.

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