Publicidade
Publicidade
Alta dos combustíveis e Olimpíada eram temas da edição 10.000; saiba mais
Publicidade
DE SÃO PAULO
Assunto que preocupa os brasileiros nos dias atuais, a alta do preço da gasolina foi manchete da edição de 30 de novembro de 1956 da Folha da Manhã --que nos anos 60 se fundiu a outras duas publicações para se tornar a Folha de S.Paulo.
Folha revê mais de 90 anos de história em 30 mil edições
Teste seus conhecimentos sobre o que marcou as 30 mil edições da Folha
Colunistas revelam sua edição mais marcante da Folha
Volta ao mundo em 30 mil edições da Folha
Na época, o Conselho da Superintendência da Moeda e do Crédito (Sumoc) avaliava mudar o cálculo do preço final dos derivados de petróleo, que passariam a ser determinados por uma "sobretaxa única" sobre a importação destes produtos.
Confira a edição 10.000 no Acervo Digital da Folha, que tem acesso gratuito a todos temporariamente
Assim, a gasolina comum passaria a custar Cr$ 5,39 por litro (R$ 0,50 em valores atuais), aumento de 8,70%. Já o diesel passaria a Cr$ 3,22 o litro (R$ 0,36 em valores atuais), um salto de 110%. O álcool, por sua vez, estava longe dos motores brasileiros.
A alta dos preços ocupou por muitas outras vezes a manchete da Folha. Na semana passada, o jornal noticiou que após semanas de altas, o preço dos combustíveis sofreu uma queda com a entrada da safra da cana, que permitiu uma oferta maior de álcool anidro, misturado ao derivado de petróleo.
Mas, ao menos para os motoristas dos Estados de Goiás, Mato Grosso e São Paulo, ainda vale mais a pena abastecer com álcool. Com a forte queda do combustível, os preços médios praticados pelos postos paulistas (R$ 1,958) equivalem a 69% do valor da gasolina (R$ 2,801). Já em Goiás, a proporção é de 68%, com o álcool a R$ 2,108 e a gasolina a R$ 3,092. No Mato Grosso, o etanol custa em média R$ 2,043 e a gasolina R$ 2,982.
A utilização do etanol passa a ser vantajosa quando o produto fica abaixo de 70% do valor da gasolina, o que não vinha ocorrendo neste período de entressafra.
OLIMPÍADAS
Na página de Esportes, o destaque da edição 10.000 era a 26ª Olimpíada. Neste ano, os jogos contaram com 67 países e 3.184 atletas participantes.
O brasileiro Adhemar Ferreira da Silva, que já brilhara em 1952, em Helsinki (Finlândia), confirmou seu título no salto triplo, tornando-se bicampeão olímpico com a marca de 16,36 metros.
Neste dia de 1956, a notícia trazida pela Folha da Manhã era a sexta etapa dos jogos, nas quais o americano Charles Jenkins venceu nos 400 metros, com os EUA na liderança da conquista de medalhas (favoritismo ainda comum de se ver nas Olimpíadas atuais).
Já o Brasil aparecia com a derrota da equipe de basquete, então chamado de cestobol, para a Bulgária. Dois anos antes do nascimento de Oscar Schmidt, o time brasileiro perdeu de 73 a 82 --uma derrota que já não importava, pois ambos os times já tinham sido eliminados do torneio.
Sessenta anos depois, em 2016, o time de basquete brasileiro poderá jogar em casa, na disputa pelos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro.
+ Canais
+ Notícias sobre as 30 mil edições da Folha
As Últimas que Você não Leu
Publicidade