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21/02/2011 - 19h52

Líder do governo diz que CPMF pode voltar, mas com outro nome

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DANIELA LIMA
DE SÃO PAULO

O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse nesta segunda-feira (21) que a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) pode voltar, mas com nova nomenclatura.

O imposto foi derrubado pelo Congresso em 2007, mas a volta da taxa foi reivindicada à presidente Dilma Rousseff por governadores da região Nordeste, com quem ela esteve hoje, em Aracaju.

Celebração dos 90 anos da Folha começa na Sala São Paulo
Veja a programação do evento

"A CPMF não voltará, não com este nome. mas poderá ser discutido, no âmbito da reforma tributária, por exemplo, a criação de um novo imposto com destinação exclusiva para a saúde", afirmou Vaccarezza.

Segundo ele, a recriação da taxa é um tema "legítimo", que deve ser discutido pelo Congresso e a sociedade. Vaccarezza falou com a reportagem esta noite, ao chegar à celebração dos 90 anos da Folha, em São Paulo.

Marisa Cauduro/Folhapress
SÃO PAULO, SP, BRASIL, 21-02-2011 19h47:Comemoração dos 90 anos das Folha de S.Paulo na Sala São Paulo com apresentaçao da OSESP.Candido Vaccarzza.(Foto: Marisa Cauduro/Folhapress, ESPECIAL) / Vaccarezza
O deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) chega à Sala São Paulo para a celebração dos 90 anos da Folha

A senadora Marta Suplicy (PT-SP) foi cautelosa ao tratar sobre a criação de um novo tributo.

"Eu não sei se esse será o melhor caminho, mas de fato temos que encontrar uma solução para os repasses à saúde", disse a senadora, na entrada da celebração dos 90 anos da Folha, esta noite, em São Paulo.

Marta afirmou que o Congresso deverá se debruçar sobre o assunto. "É uma casa de discussão, e nós vamos fazê-lo", ressaltou.

Já o ex-senador Marco Maciel (DEM-PE) rechaçou a volta da CPMF. "Temos que ser coerentes. A CPMF foi derrubada pelo Congresso e, no Senado, com diferença expressiva de votos", afirmou.

Marco Maciel disse ainda que não há garantias de que, criado um novo imposto para abastecer os cofres da saúde, não haveria alteração de finalidade. "Já temos uma carga tributária muito pesada. Um novo imposto é mais uma forma de extrair [dinheiro] do cidadão", disse.

 

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