Lista do Brasil para Copa tem 19 nomes garantidos; veja as dúvidas de Felipão
Após o amistoso contra a África do Sul, anteontem, quando a seleção brasileira marcou 5 a 0 no frágil adversário, restam poucas dúvidas ao técnico Luiz Felipe Scolari em relação aos jogadores que estarão na Copa.
Segundo o próprio treinador, "90% ou 95%" do grupo já está definido.
O time titular só muda se houver lesão. Ou seja, as quatro vagas restantes são para o banco de reservas.
Editoria de arte/Folhapress |
Na estreia, contra a Croácia, em 12 de junho, no Itaquerão, o Brasil deve entrar em campo com Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho, Hulk e Oscar; Neymar e Fred.
Felipão avisou que tentará levar dois jogadores por posição, o que reduz as chances de, por exemplo, não convocar Maxwell para a lateral esquerda a fim de abrir uma vaga no meio ou no ataque.
Mesmo assim, o jogo de anteontem abriu a possibilidade de o treinador levar só um reserva para as posições de Luiz Gustavo e de Paulinho.
Ponto para Fernandinho, que pode jogar nessas duas funções. Perdem Lucas Leiva, que jogaria somente na função de Luiz Gustavo (primeiro volante), e Hernanes, que seria apenas reserva para Paulinho (segundo volante, mais avançado no meio).
Se a convocação fosse hoje, Fernandinho estaria dentro, o que permitiria que Felipão levasse outro meia e até um quinto atacante.
Robinho? Ou mais um jogador de área, para evitar qualquer problema caso Fred volte a se machucar?
Esse é o principal mistério da convocação final, a ser feita em 7 de maio, daqui a exatamente dois meses.
Outra dúvida é o reserva da lateral direita. Os elogios do treinador a Rafinha, chamado de "simples e equilibrado" pelo técnico, podem levar Maicon a perder a vaga.
Por fim, há ainda no grupo duas posições incertas, o terceiro goleiro e o quarto homem da zaga.
Diego Cavalieri, por conta do bom relacionamento com o preparador de goleiros, Carlos Pracidelli, é o favorito.
Na zaga, Dedé ou Marquinhos estão bem cotados. Miranda, que tem tido ótimas atuações no Atlético de Madri, pode ser lembrado.
Com o grupo praticamente fechado, a tática de Felipão é "assoprar", elogiando o desempenho para motivar, e "morder", avisando que quem se acomodar no clube poderá ficar fora da lista final.
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