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05/04/2013 - 03h12

Médicos do HC lideram estudo mundial para tratar próstata

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CLÁUDIA COLLUCCI
DE SÃO PAULO

Médicos do Hospital das Clínicas de São Paulo vão liderar um estudo internacional para validar uma técnica brasileira que trata a próstata de forma menos invasiva.

O procedimento (embolização) é indicado para homens que têm aumento benigno da próstata (hiperplasia), o que traz dificuldade de urinar e de ejacular.

A pesquisa vai envolver, além da USP, 11 centros internacionais e já tem o aval da FDA (agência americana que regula remédios e alimentos). Aguarda agora aprovação da Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa).

"É um método revolucionário e que terá grande impacto na saúde pública", diz o urologista Miguel Srougi, professor titular da USP.
Segundo o radiologista intervencionista Francisco Carnevale, a proposta é comparar, de forma controlada, a nova técnica com a cirurgia convencional (que envolve raspagem da glândula).

A embolização é feita com anestesia local e dispensa internação. Já a cirurgia convencional envolve anestesia peridural, internação e tem mais sangramento.

O urologista Alberto Antunes, chefe do serviço de próstata do HC, afirma que de 60 homens operados por meio da embolização, 50 relataram estar livres dos sintomas da hiperplasia. Urinam espontaneamente (sem sonda) e conseguem ter ejaculação.

"É uma técnica promissora, mas precisa ser muito bem indicada. Não é para todo homem que tem hiperplasia."

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