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Valmir do Vale Lins

Quem é ele?

Valmir do Vale Lins, 42, artista plástico, casado, uma filha

Organização: Instituto Musiva

Ano de fundação: 2010
www.institutomusiva.org.br

*dados de 2011

O Instituto Musiva tem como foco principal enfrentar a exclusão e a desigualdade social por meio do desenvolvimento da educação e da cultura, sobretudo com a utilização da arte musiva. Criou método próprio de afirmação da identidade e da autoestima em oficinas de confecção de objetos em mosaico, sempre voltadas para geração de renda. Pela parceria com o trabalho social do PAC, do governo federal, beneficiou mais de 470 pessoas em menos de dois anos de existência nas comunidades do Complexo do Alemão, Rocinha e Vigário Geral, no Rio de Janeiro.

Acorda favela

Inspirado em Gaudí, artista carioca junta cacos da vida e faz do mosaico ferramenta de reflexão crítica

ROBERTO DE OLIVEIRA
ENVIADO ESPECIAL AO RIO

Valmir Vale resolveu encarar uma partida de sinuca, num botequim a meia quadra de casa, naquela que se tornaria a inesquecível madrugada de 29 de agosto de 1993. O clima estava propício para jogar conversa fora.

Cansado, ele encurtou prosa e jogo. Seguiu logo para cama. Era pouco mais de meia-noite quando foi sacudido pelo irmão Aldenir, desesperado e aos prantos.

"Valmir, acorda. Aconteceu uma tragédia" Cerca de 50 policiais militares encapuzados invadiram a favela. Arrobaram portas, entraram em diversas moradias e executaram 21 moradores. Nenhuma das vítimas tinha antecedentes criminais.

O massacre de Vigário Geral, como ficou conhecida a maior chacina da história do Rio, foi uma vingança pela morte de quatro PMs assassinados por traficantes dois dias antes.

As cápsulas das armas que cobriram as ruas da comunidade e fragmentos de granadas foram recolhidas. Valmir trabalhou nelas durante três anos. "Almas Aflitas" é o resultado do trabalho: uma escultura com cerca de 12 mil cartuchos de diferentes calibres que virou símbolo da luta contra a violência e um manifesto em prol dos direitos humanos em 1996.

Nascido e criado na favela, Valmir pensou: "Será que vou morrer assim? Chacinado? Preciso sair e conhecer o mundo".

Um amigo, que conhecia o trabalho de Valmir, o convidou para trabalhar em espetáculos circenses na Alemanha. A vida mambembe pareceu-lhe mais segura. Ele então juntou a grana que tinha e deixou o Brasil.

O rapaz perambulou pela Europa por 12 anos. Conheceu mais de 15 países. Aprendeu a arranhar alguns idiomas. Na Espanha, o mergulho foi outro, na obra de Antoni Gaudí (1852-1926), que daria um novo rumo a sua vida.

Foi por meio do artista catalão que o rapaz do subúrbio carioca apaixonou-se de vez pelo mosaico, técnica que ele conhecia um pouco pela paixão ao trabalho do brasileiro Di Cavalcanti.

Juntando cacos, principalmente os da vida, Valmir percebeu que o mosaico poderia descortinar um novo mundo. Para ele e para os moradores das favelas cariocas.

De volta ao Rio, o artista criou números para cerca de 300 casas e estabelecimentos de Vigário Geral. Tal iniciativa mexeu com o brio dos moradores, que também se engajaram no projeto. Passaram, eles mesmos, a reformar e pintar as moradias.

Muitas vezes, era o artista quem bancava o projeto. "Teve momentos em que não acreditei que o mosaico vingasse", lembra, emocionada, a pedagoga Raquel Motta do Amaral, 27, mulher de Valmir mãe da filha do casal, Mariana, 3. "Tive que assumir as despesas de casa. O dinheiro não vinha do mosaico."

Valmir seguia otimista, apostando tudo no projeto. Hoje, conclui Raquel: "Ele tinha razão. A arte tem mesmo o dom de transformar as pessoas e uma sociedade".

Neste ano, com a colaboração de 30 moradores do Alemão, ele criou nove mosaicos. Os painéis foram produzidos na Escola Estadual Jornalista Tim Lopes e instalados nas estações de teleférico, espécie de cartão-postal do PAC (Programa de Aceleração de Crescimento).

Em cada estação, um colorido mosaico saúda os passageiros. Um deles representa uma baiana. Noutro, Cartola. Tem ainda uma bela homenagem a Noel Rosa, um dos primeiros brancos a subir os morros, com terno, camisa, gravata e um cigarrinho na boca, lá no alto do morro do Adeus.

A ação dos painéis prevê ainda a realização de oficinas de mosaico para a capacitação de moradores, visando inclusão social e geração de renda.

Na cidade esparramada entre o mar e as montanhas, não estranhe se em breve os teleféricos e os mosaicos de Valmir entrarem na rota alternativa do turismo global.

Afinal, esse morador de Vigário adora repetir a frase de Leon Tolstói: "Se queres ser universal, começa por pintar a tua aldeia”. É exatamente o que Valmir não para de fazer.

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Conheça mais sobre o Instituto Musiva

Arte milenar com origens na Grécia Antiga, o mosaico não é em si uma novidade, principalmente para as classes mais favorecidas da população. A proposta do Instituto Musiva é utilizar a técnica como forma de expressão artística para a inclusão social, a sustentabilidade e a geração de renda em todas as suas atividades.

O retorno social almejado é econômico, e a cada oficina os participantes obtêm um produto final, tangível e carregado de identidade do próprio aluno e/ou da cultura local, fazendo interagir a arte popular com a erudita.

Dessa forma, o Musiva estruturou projetos como o Inclusão Postal, o qual, mais do construir placas numéricas de mosaico, que sempre existiram, trabalha o processo de confecção desses objetos em busca da autoidentidade. Nessa ação o mosaico é utilizado como linguagem de expressão artística e demonstração da cultura dos alunos.

No processo de criação de uma peça de identificação da residência, estimula-se o sentimento de pertencimento e orgulho. Não raro, os moradores passam a fazer reformas estéticas do imóvel –a nova fachada reflete um novo interior pessoal.

O instituto também foi responsável pela construção dos painéis de mosaico nas estações de teleférico do Complexo do Alemão, na zona norte do Rio. A comunidade se envolveu em todos os passos, da escolha dos nomes aos temas dos painéis, no intuito de ressaltar a sua visão de mundo e seu direito de ser protagonista.

Para desenvolver esse trabalho de forma coletiva, o empreendedor social aprimorou uma técnica especial de montagem modular, substituindo o papel que serve de base para o mosaico por tela de fibra de vidro. Isso permitiu que um número maior de pessoas participasse do processo de confecção em um prazo menor.

Embora suas origens datem informalmente de 2004, o Instituto Musiva foi legalmente constituído apenas em abril de 2010, o que faz com que apresente histórico restrito em registros, tanto em gestão quanto no aspecto financeiro.

Na única documentação financeira disponível, de 2010, verifica-se que 100% dos recursos (R$ 244 mil) vieram das obras sociais do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), força motriz do instituto em seu início.

Em 2011, esse percentual cairá para 88% (estimativa), sendo que o restante derivará de doação do Ministério das Relações Exteriores da Noruega.

Um valor bem inferior decorrerá da receita de venda de produtos do grupo produtivo pelo site e pela Rede Asta, especializada na venda porta a porta de produtos de organizações sociais.

A ONG também está fechando parceria com a indústria de biscoitos Piraquê, para levar suas oficinas à comunidade de Madureira, no subúrbio do Rio, onde a empresa está localizada.

Principais parceiros: Arydalton Delphino Comunicações, Consórcio Rio Melhor – Odebrecht, Escritório de Arte, Governo do Estado do Rio de Janeiro – EGP RIO – Casa Civil / Trabalho Social do PAC, Hiperativa Comunicação, Ministério das Relações Exteriores da Noruega (Kultur Akershus), Piraquê e Rede Asta.

A organização afirma ter beneficiado diretamente, desde sua fundação, 472 pessoas, sendo que atualmente beneficia 140. Ao longo de 2011, deverá haver mais 300 participantes de oficinas no Complexo do Alemão.

A capacidade operacional da ONG é de 160 participantes por curso a cada três meses, a depender essencialmente dos recursos financeiros para operacionalizar as oficinas.

O projeto de Inclusão Postal está sendo ampliado para identificar ao menos 2.000 residências em Vigário Geral e 10 mil casas no Complexo do Alemão. O plano é que entre 15 mil e 20 mil famílias sejam beneficiadas até o final de 2012, com recursos do PAC e de outros patrocinadores. Atualmente, cerca de 300 casas contam com as placas numéricas de mosaico em Vigário Geral, onde a iniciativa começou.

O trabalho do instituto acontece nas seguintes comunidades:

  • Vigário Geral

Comunidade onde o Musiva foi fundado. Atualmente as ações no local são desenvolvidas por meio de pequenos apoios e da comercialização, em pequena escala, de objetos de mosaico.

No local são realizadas ações esporádicas do projeto Inclusão Postal e, principalmente, o embelezamento de moradias por meio de painéis de mosaico, como parte do projeto Dobrando Esquinas;

  • Complexo do Alemão

Local de maior atuação do instituto, justificado pelo grande volume de investimentos do PAC nessas comunidades. Foram atendidos mais 300 moradores desse local. São desenvolvidos no Alemão os projetos Ofício da Arte (confecção de objetos artesanais para comercialização) e IdentificArte (inclusão postal com placas numéricas de mosaico), além da prestação esporádica de serviços profissionais.

Até o final de 2011 deverá ser lançado o projeto Tecendo Arte, de confecção de objetos femininos, como bijuterias, para geração de renda;

  • Rocinha

No local, também integrante das obras sociais do PAC, vem sendo atendidas mais de cem famílias desde março de 2011, por meio do projeto de Inclusão Postal, além da instalação de painéis de mosaico.

Em razão de parceria fechada com a União de Mulheres Pro Melhoramento da Rocinha, o número de beneficiários diretos deverá crescer nos próximos meses.

  • Morro do Estado (Niterói)

O Musiva capacitou em Niterói 20 pessoas, em oficina de mosaico em 2010, no projeto Caminhos Coloridos. Os participantes fizeram placas numéricas para 30 casas do Morro do Estado e reformaram seis casas (emboço e pintura).

O grupo produziu ainda um letreiro para a associação local de moradores e um letreiro para um bar da comunidade. Todo o projeto foi no entorno de um campo de futebol.

A organização ainda não sistematizou seus métodos para replicação imediata. No entanto, afirma estar desenvolvendo uma apostila sobre ensino da arte musiva.

A atuação do Musiva é norteada pelos preceitos de responsabilidade socioambiental e a busca da formação de uma cadeia produtiva juntamente com as comunidades parceiras.

O instituto definiu três compromissos que permeiam todas as suas atividades:

  1. estabelecer parcerias com os moradores das comunidades, visando resultados que beneficiem toda a população;
  2. ser pautado no respeito dos valores e da cultura local, visando a realização dos projetos em parceria com a comunidade;
  3. contribuir para a diminuição da violência por meio da democratização do acesso à cultura e da valorização da arte nacional.

Diante desses paradigmas, a ONG desenvolveu uma forma de ensino em que o arte-educador ensina aprendendo, de modo que a interação resulte em arte e conhecimento para ele e para o aluno.

Sua visão é que a arte seja um estímulo para a busca do conhecimento, para a retomada da autoestima e para a capacitação profissional, com consequente geração de renda.

Dessa forma, os arte-educadores que prestam serviços ao Musiva têm como meta estimular o aprendizado, levar a informação, incentivar a capacitação e respeitar as diferenças dos participantes.

Os cursos são abertos e os primeiros objetos produzidos são sempre as placas numéricas de identificação postal –além de simples, carregam toda uma simbologia de pertencimento e autoidentidade. Também confeccionam objetos menores, como tampos de mesa e porta-retratos.

Os aprendizes que se destacam nessas oficinas passam ao módulo avançado e aprendem as técnicas de montagem dos painéis. O processo leva em torno de seis meses, a partir dos quais os participantes encontram-se aptos a produzir objetos e painéis de mosaico para venda e prontos para disseminar as experiências vividas nas oficinas para outros moradores da comunidade.

Observa-se normalmente que os participantes desenvolvem nas primeiras aulas objetos com imagens simples relacionadas à sua cultura. No decorrer da oficina, contudo, passam a reproduzir imagens mais complexas e detalhadas relacionadas à cultura do outro, da comunidade e da sociedade em geral.

Essa interação é uma oportunidade de se apresentarem diversas vertentes culturais e informações sobre:

  • acesso a direitos e a bens comuns;
  • noções de saúde;
  • qualidade de vida;
  • preservação do ambiente;
  • assuntos transversais que surgem a partir do interesse dos moradores.

Dentro da vertente ambiental, os participantes das oficinas aprendem a reutilizar materiais, como cacos de vidros e cerâmicas, que seriam descartados no lixo.

O instituto realiza atualmente quatro projetos dentro dos preceitos antes mencionados:

  • Inclusão Postal ou IdentificArte

Produção de placas numéricas de identificação postal, contribui para chamar a atenção de governos sobre e necessidade de identificação de imóveis de comunidades em risco social. Ao produzir sua própria placa, o morador passa a refletir sobre sua situação habitacional –e, consequentemente, a melhorá-la.

Na maioria das vezes, a falta de recursos financeiros não é motivo para deixar de embelezar a parte externa de seus imóveis. As casas normalmente não apresentam emboço e pintura na fachada, mas são muito bem equipadas com objetos tecnológicos de última geração. Essa controvérsia denota a baixa autoestima dos moradores que se encontram aflitos pela violência e pelo caos.

Ao confeccionar uma placa numérica de mosaico, expressam sua cultura e revelam sua identidade, já que a identificação vai permitir que possam ser mais facilmente localizados pelos serviços postais.

  • Dobrando Esquinas

Tem a proposta de levar arte e benfeitorias para imóveis das comunidades de baixa renda. Em geral, são instalados grandes painéis de mosaico que retratam temas ligados à cultura local.

O empreendedor social aprimorou o chamado método indireto-direto, em que passou a utilizar tela de fibra de vidro em vez de papel como base dos painéis. Com isso, aumentou a eficiência na produção –como base de comparação, um painel produzido pelo artista plástico Romero Britto para o teleférico do Complexo do Alemão demorou três meses para ficar pronto. O Musiva confeccionou, em dimensões similares, nove painéis em dois meses.

O projeto já aconteceu no Complexo do Alemão, na Rocinha e em Vigário Geral. Recentemente, conseguiu aprovação para captar R$ 500 mil para um ano via Lei Rouanet (o valor ainda não foi captado).

  • Ofício da Arte

Oficinas para ensino da arte musiva com foco na produção de objetos de mosaico para a venda. São realizadas em parceria com a Escola Estadual Tim Lopes, no Complexo do Alemão.

A fábrica de biscoitos Piraquê firmou acordo para investir R$ 80 mil por meio de lei estadual de incentivo para financiar o projeto em Madureira, onde está localizada, com benefício a 120 pessoas em oito meses.

As escolas de samba Tradição e Portela manifestaram desejo de estruturar o projeto em seus barracões.

  • Tecendo Arte

Com patrocínio de R$ 114 mil do trabalho social do PAC, tem como objetivo a realização de oficinas para ensino de confecção de acessórios e bijuterias com o mote do mosaico.

Metade do maquinário adquirido para o projeto será doado para os participantes, como estímulo para formação de um grupo produtivo. Devem ser beneficiadas 120 pessoas em quatro meses.

  • Mouseîn

Mais novo projeto elaborado pelo instituto, objetiva criar um plano pedagógico extracurricular com uso de mosaico para professores de educação infantil nas escolas do Estado do Rio.

“Diga aí: que garoto da minha idade não é vaidoso? Gosto de tirar sobrancelhas e, vez ou outra, faço a unha. Agora, como ganho o meu próprio dinheiro, estou montando o meu guarda-roupa.

Já comprei duas calças jeans, cinco camisetas para trabalhar, quatro de passeio, três casacos e um relógio, aquele de trocar as pulseiras, sabe? Ainda consegui quatro bonés, minha paixão. Paguei tudo à vista.

Recebo uma bolsa de R$ 400 mensais como assistente de arte-educadoras do Instituto Musiva, em Olaria. Entrei lá como office-boy, mas aí pintou a oportunidade de fazer o curso de mosaico.

Fico esperto para não arrancar um dedo quando uso o alicate de cortar o azulejo. Aos poucos, estou pegando o jeito. Já bolei dois mosaicos em homenagem ao Flamengo, meu time do coração.

Um deles dei de presente para o meu primo. Dei não, ele acabou levando e não tive coragem de dizer não [risos]. O outro fiz para um tio. Ainda quero fazer um bem grande para colocar na sala lá de casa.

Do meu salário, reservo R$ 100 para ajudar nas despesas. Moro com a minha irmã, Camila, 20, em Vigário Geral. Ela é bem mãezona. Quando estou doente, ela me leva até remédio na cama.

Só que ela sabe ser durona quando precisa. Controla o horário em que devo chegar em casa e nunca saio sem dizer a ela aonde vou. Também, né, se acontecer alguma coisa comigo, ela é a responsável.

Em 2009, minha mãe morreu de câncer no intestino. Quando era garotinho, em 1999, meu pai, que trabalhava como gerente do tráfico de drogas na favela de Vigário Geral, foi morto numa emboscada armada pelos caras que trabalhavam com ele. Tipo traição.

É claro que eu sinto a falta deles. Principalmente quando estou sozinho e na hora em que vou dormir. Ainda bem que tenho minha irmã e os meus parentes. Eles e o meu emprego são tudo o que tenho na vida.

Perto de casa, tem uma praça. O pessoal se reúne lá para fumar maconha e para cheirar pó. Já me ofereceram. Nunca aceitei e nunca vou querer, meu barato é outro. Sou um cara de obrigações.

Não posso dormir até tarde, porque pulo cedo da cama para preparar a marmita que levo para o trabalho. Sempre tem arroz, feijão, macarrão e carne. Sei cozinhar de tudo e, quando falta alguma coisa lá em casa, eu passo no mercado para comprar.

No instituto, se estou de bobeira, reservo umas horinhas para cuidar da lição de casa. Para manter a verba da bolsa, tenho que tirar boas notas. E aí, sem ela, lá se vai o meu sonho. É difícil, sabe?

Odeio química. Curto história e inglês, mas bacana mesmo é educação física. Teve uma época em que eu quis ser jogador de futebol. Que garoto brasileiro nunca ficou vidrado nisso?

Agora, quero continuar estudando e fazer arquitetura. Quem sabe eu não posso criar um grande projeto de urbanização nas favelas do Rio usando como diferencial o mosaico?”

MARLON CORREA DO AMARAL, 17, assistente de arte-educação do Instituto Musiva
 
Patrocínio: Coca-Cola Brasil e Portal da Indústria; Transportadora Oficial: LATAM; Parceria Estratégica: UOL, ESPM, Insper e Fundação Dom Cabral
 

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